Cervejas

Ranking de Brejas

Paixão + curiosidade + prazer = mundo cervejeiro. Abaixo listo todas as brejas já desgustadas por mim, desde as piores nacionais até as melhores alemãs e algumas belgas.

No total são:

  • 159 cervejas (88 brasileiras, sendo 51 artesanais/especiais)
  • 30 estilos diferentes
  • 17 países

Últimas degustações:

La Trappe Tripel (Bélgica)

Westmalle Tripel (Bélgica)

Orval (Bélgica)

Chimay Rouge (Bélgica)

Kwak (Bélgica)

Tucher Bajuvator Doppelbock (Alemanha)

Gaffel Kolsch (Alemanha)

Wals Tripel (Brasil/MG)

Schmitt Barley Wine (Brasil/RS)

Dado Bier Belgian Ale (Brasil/RS)

Falke Estrada Real IPA (Brasil/MG)

Coopers Sparkling Ale (Austrália)

Carlsberg Pilsner (Dinamarca)

Super Bock Abadia Gold (Portugal)

Tucher Helles Hefe Weizen (Alemanha)

1795 Dark (República Tcheca)

Duvel (Bélgica)

Grimbergen Tripel (Bélgica)

X-Wals (Brasil-MG)

Dado Bier Lager (Brasil/RS)

Backer Medieval (Brasil-MG)

Schmitt Ale (Brasil-RS)

La Brunette (Brasil-RS)

Kilkenny (Irlanda)

Murphy’s Irish Red (Irlanda)

Murphy’s Irish Stout (Irlanda)

Steenbrugge Dubbel Bruin (Bélgica)

Eggenberg Urbock 23º  (Áustria)

Harp (Irlanda)

Edelweiss (Áustria)

Petra Aurum (Brasil-RJ)

Petra Bock (Brasil-RJ)

Birra Moretti (Itália)

Amstel Pulse (Holanda)

As brejas divididas por cada país: os links levam a descrição completa, avaliação, informações e onde comprar.

http://www.brasil-russia.org.br/bandeira_brasil.htm


Brahma Chopp


Skol


Bohemia


Original


Cerpa Export

Skol Beats


Saidera


Antarctica

Kaiser Bock

Gold

Colorado Demoiselle

Colorado Indica


Baden Baden Red Ale


Caracu


Bauhaus


Bohemia Confraria


Serramalte


Brahma Extra


Itaipava


Bavaria Premium


Nova Schin

Therezópolis Gold


Eisenbahn 5 Anos

Bohemia Weiss


Itaipava Premium

Xingu

Baden Baden Stout


Eisenbahn Weizenbock


Eisenbahn Pale Ale


Eisenbahn Weizenbier


Baden Baden Golden Ale


Crystal


Kaiser


Sol


Baden Baden Weiss

Backer Pale Ale

Eisenbahn Pilsen

Baden Baden Bock


Nova Schin Munich

Backer Brown

Bohemia Escura


Itaipava Fest


Bavaria

Petra Premium


Backer Trigo

Brahma Malzbier


Backer Pilsen


Liber


Eisenbahn Natural

Primus

Baden Baden Cristal


Summer Draft

Falke Bier Ouro Preto

Estrada Real IPA Falke Bier

Antarctica Malzbier

Kronenbier

Brahma Escuro

Lokal Bier


Cintra

Ashby Pilsener

Áustria Bier Âmbar


Petra Schwarzbier


Áustria Bier Weiss


Polar Export

Crystal Premium


Áustria Bier Pilsen

Krug Bier Krug

Backer Black

Glacial

Falke Weiss

+

Calaf Pilsen

Falke Red Baron

Falke Pilsen

Stadt Bier Pilsen

Stadt Bier Black

Stadt Bier Amber

Stadt Bier Weiss

http://www.webbusca.com.br/atlas/europa/alemanha.asp

Franziskaner Hefe-Weissbier Hell


Erdinger Weissbier

Paulaner Hefe-Weissbier Naturtrüb

Löwenbräu Original

Weihenstephaner Hefe Weissbier

Erdinger Pikantus

Franziskaner Weissbier Kristall-Klar

Erdinger Weissbier Dunkel

Warsteiner Premium Verum

Schneider Aventinus

Franziskaner Hefe-Weissbier Dunkel

Beck’s Pilsner

Licher Weizen Hefe Hell

Paulaner Hefe-Weissbier Dunkel

Spaten Hell

Paulaner Original Münchner Hell

Schneider Weisse Original


König Pilsener

Wernesgrüner Pils

Bitburger Premium Pils

Paulaner Weissbier Kristallklar

Schneider Weisse Weizen Hel

Schneider Weisse Kristall

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/argentina/argentina-5.php

Quilmes Cristal

http://jogabonito10.wordpress.com/

Patricia

Norteña

http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/mexico/bandeira-do-mexico-2.php

Dos Equis (XX) Lager


Sol


Pilsner Urquell

Czechvar

1795

1906 Reserva Especial

Estrella Galicia

Hopfenkönig

Guinness Draught

Fuller’s London Porter

http://www.webbusca.com.br/atlas/europa/holanda.asp

Heineken

Amsterdam Maximator

Amsterdam Navigator

Amsterdam Explorator

Amsterdam Mariner

Hoegaarden

Leffe Blonde

Stella Artois


Leffe Brune

Leffe Tripel

Budweiser

Miller Genuine Draft

ESTILOS

Munich Helles

German Pilsner

Bohemian Pilsener

Premium American Lager

Vienna Lager

Amber Lager

Munich Dunkel

Dark American Lager

Standard American Lager

Schwarzbier

Malzbier

Traditional Bock

Golden Ale

American Pale Ale

Porter

Dry Stout

India Pale Ale (IPA)

German Kristallweizen

Witbier

Belgian Pale Ale

Belgian Blond Ale

Belgian Dubbel

Belgian Tripel

German Weizen

German Weizenbock

German Dunkelweizen

Foreign Extra Stout

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Cervejas, Notícias Comentadas

Cervejas e a Crise

Imagem: AllPosters

Nada escapa à crise financeira. Longe da queda livre das bolsas e todo o apocalipse que anda rondando as manchetes econômicas, muitas vezes ininteligível para os leigos, há um aspecto disto tudo facilmente compreensível: o impacto no aumento de preços dos bens de consumo e, entre eles, a cerveja, notícia que preocupa desde o bebum da esquina até o gourmet sofisticado.

Crise atingirá preço de cervejas – Por Lilian Cunha, do jornal Valor Econômico, via Brejas.

A turbulência financeira chega aos botecos entre novembro e fevereiro do ano que vem. É nesse período que a AmBev, maior fabricante nacional, reajustará o preço das cervejas, que este ano deve ter impacto também da desvalorização do real, que desde 1º de agosto acumula perdas de cerca de 50%.

Dentre todos os reflexos da crise financeira internacional, o que mais afeta as cervejarias é a alta do dólar, mais até que a restrição do crédito. Muitos insumos utilizados na fabricação da bebida são importados e, portanto, cotados na moeda americana.

Mas o mais importante deles, a cevada, matéria-prima do malte, pode continuar com custos estáveis. Segundo o especialista em cevada e matérias-primas para cerveja, Euclydes Minalla, da Embrapa Passo Fundo (RS), a safra de cevada na Europa é a maior dos últimos tempos, o que faz o valor da tonelada cair. “No fim das contas, a alta do dólar empata com a baixa da cevada e o preço continua igual.” Mas ele lembra que as empresas têm outros custos em dólar que estão subindo, como o de rótulos.

“Tudo isso gera uma pressão de custos, mas o maior problema das empresas, principalmente para as que se reportam à sede no exterior, é manter a rentabilidade”, diz Adalberto Viviani, da consultoria Concept, especializada no mercado de bebidas. As matrizes, segundo ele, querem que as divisões brasileiras entreguem o resultado prometido no início do ano. No entanto, a desvalorização da moeda corrói os valores. “A saída, então, é aumentar preços ou o volume de vendas.” Fabio Anderaos de Araújo, analista da Itaú Corretora, concorda. “As cervejarias estão perdendo margem de lucro”, afirma. “Além disso, não se sabe como serão as vendas no verão, com a lei seca. Apesar da fiscalização parecer estar arrefecendo, ainda pode ser um risco para as vendas.”

No caso da AmBev, que se reporta à InBev na Bélgica, diante dessa situação, a saída é mesmo o aumento de preços, uma vez que a empresa detém mais de 60% do mercado nacional, fatia difícil de aumentar em um mercado estável como o de cervejas atualmente. “Estamos programando um aumento para o verão, entre novembro e fevereiro”, diz Michael Findlay, diretor de relações com os investidores da AmBev. Ele nega que isso seja efeito da alta do dólar na empresa. “O impacto da desvalorização do real para nós, no curto prazo, é insignificante”, diz ele, comentando a observação feita pela analista de mercado da corretora Morningstar, Ann Gilpin. Segundo ela, AmBev tem dívidas em dólar que somam US$ 2,3 bilhões. “Temos essa dívida mas ela está protegida por operações de hedge a um valor que acertamos no início do ano. Já sei quanto pagar. Não há riscos”, diz Findlay. Ele, porém, acrescenta que o aumento previsto para o verão deve ter percentual equivalente à inflação do período na data.

Outra que, segundo os analistas, deve apelar para aumentos é Femsa, que se reporta à sua sede no México. “Ou ela sobe preços ou aumenta sua escala”, diz Viviane. A empresa, entretanto, não comentou o assunto.

Em situação melhor estão as cervejarias nacionais, como a Schincariol e a Petrópolis, uma vez que a maioria de sua operação é feita em real. “Todo nosso endividamento é preponderantemente feito em reais, utilizando linhas de crédito de longo prazo via BNDES”, disse a empresa em comunicado oficial. Sobre a possibilidade de aumentos de preços ao varejo, a Schincariol informou que ainda está fazendo uma “análise sobre os impactos da alta do dólar” em suas atividades. Mas, segundo a companhia, “apesar da alta da moeda, os preços dos insumos estão com tendência de baixa.”

Entretanto, uma surpresa fiscal pode impactar as cervejarias também. Segundo a SLW Corretora, a mudança na forma de cobrança do PIS e da Cofins para empresas de bebidas é uma incógnita. “Não se sabe se a coisa vai ser boa ou ruim. E a definição sobre isso deve acontecer só no fim do ano ou no início de 2009?, diz um analista.

*

Uma parte da matéria é importante ressaltar:

“Tudo isso gera uma pressão de custos, mas o maior problema das empresas, principalmente para as que se reportam à sede no exterior, é manter a rentabilidade”, diz Adalberto Viviani, da consultoria Concept, especializada no mercado de bebidas. As matrizes, segundo ele, querem que as divisões brasileiras entreguem o resultado prometido no início do ano. No entanto, a desvalorização da moeda corrói os valores.”

Traduzindo: não importa o que aconteça, manter a margem de lucro é fundamental. Se a economia entra na pior crise desde 1929, o dólar dispara, a Lei Seca entra em vigor, o Brasil explode ou o que diabo for, a última coisa admissível é lucrar menos que no ano anterior: “manter a rentabilidade…entregar o resultado prometido no início do ano”.

A Inbev, que teve lucro líquido de 3,31 bilhões de dólares em 2007 (e aumentou suas vendas na América Latina em 9%), não pode fechar 2008 com um valor abaixo do prometido.

Quem paga a conta, no fundo, é sempre o consumidor. Vamos supor que a empresa tivesse uma queda recorde de renda, e fechasse o ano com 2 bilhões…ainda assim seriam 2 bilhões de dólares em verdinhas livres, para pagar os altos executivos, re-investir na própria empresa, etc. Seja as grandes companhias ou as de produção artesanal e até os home-brewer, pode preparar o bolso.

Como se não bastasse, pesquisas dão conta de que o preço do pão líquido irá subir absurdamente nos próximos anos devido ao aquecimento global, segundo matéria da Folha.

No verão, a alternativa deve ser a Nova Schin (blergh!) e Itaipava (esta uma das melhores dentre as pilsen das macrocervejarias locais). E as duas, diga-se, atoladas até o pescoço na máfia, esquemas de corrupção, sonegação, crimes…

Como diz um amigo, não dá nem pra tomar uma cerveja sossegado nesse país.

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