Não, não dá. Empatar com o vice-lanterna do acachapante campeonato peruano nem parece muito. E daí que o time é formado por criadores de lhamas? Profissionalismo é uma piada, baby. 11 jogos sem vitória e o ticket vitalício para a série B.
No início do ano, muitos nomes da imprensa esportiva apostavam alto no Flu. Que era uma vergonha “um esquadrão daqueles” não chegar nem na final do Carioca. Vejamos o escrete arco-íris do último jogo:
Rafael, Mariano, Gum, Luiz Alberto e João Paulo (Alan); Diguinho, Maurício (Ruy), Conca e Marquinho; Kieza e Adeílson (Roni).
Fred (quem?) deve estar morrendo de saudade da vidinha aristocrática em Lyon, sem tiroteio na rua, rojão no treino, cobrança fungando no cangote. Se bem que foi despachado de lá…
O problema do Fluminense é o mesmo de todos os times cariocas: amadorismo absurdo. A pura e simples escrotidão. Exemplos bisonhos não faltam. Qualquer um percebe que enquanto o futebol carioca não tomar vergonha, é bem fácil para o São Paulo continuar empilhando títulos brasileiros. Daqui a pouco a sala de troféus vira um shopping. É justo? É.
Em terra de analfabetos quem tem cérebro vira rei.