Ativismo

Como a desigualdade foi criada e como resolvê-la

Captura de tela de 2013-08-01 10:05:45

Há uma enormidade de fatores que andam contribuindo para uma crescente insatisfação com o nosso modo de vida no geral – o way of life, o modus operandi, o sistema, o establishment – seja em movimentos icônicos e diretos como o Occupy Wall Street, nas recentes manifestações no Brasil e no mundo, seja na própria discussão nas redes sociais, no trabalho, no bar, no café, no diabo.

As pessoas estão incomodadas com as coisas como elas são e começam a pensar porquê elas são desse jeito, como chegamos até aqui e como podemos mudá-las. A desigualdade social em todas as esferas e a relação absurda entre produtividade e remuneração, que só piorou na “era da informação”, a rotina de trabalho de 8 horas diárias, herança da revolução industrial, nosso ambiente de trabalho, as próprias relações pessoais, enfim. Tudo isso está em xeque.

Ontem, o Rodrigo James recomendou este texto: a origem das 8 horas de trabalho e por que devemos repensá-las. Em 2010, publiquei aqui no Crimideia esse artigo, baseado no pensando de Russell: Bertrand Russell, o ócio e a falácia do trabalho. De modo geral, vejo cada vez mais amigos compartilharem textos do gênero, que buscam repensar todo o nosso modo de vida. E isto é, no mínimo, um ótimo começo: quanto mais gente pensando sobre isso, mais gente reverberando informação e crítica, mais gente disposta…

Por fim, o Luiz Freitas recomendou esse ótimo site, didático e interativo, que ilustra de maneira sequencial e com inúmeros gráficos, dados e fontes, o porquê de estarmos onde estamos e o que é possível fazer para mudar isso. E com todos os links disponíveis aqui, espero que você consiga cavar fundo na história. Isso é mais do que slacktivism ou ativismo de fato – e já vimos como os dois estão interligados de maneira umbilical, se retroalimentando, etc – trata-se de transformar o meio em que vivemos em todas as frentes.

Estando “bom” ou não pra mim – e já passei por muitas fases do chamado extrato social – eu não estou satisfeito. Nunca estarei. Você está?

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