Política & Economia

Como investir em ações: ótimo negócio na crise (e fora dela)

Para boa parte das pessoas investir em ações ainda é um negócio mais complicado que mulher: confuso, difícil, arriscado e dispendioso mas que quando funciona dá excelente retorno. Boa parte dos mitos são enganosos. Na internet há diversos guias de como investir, onde investir, etc. A começar pelo próprio site da Bovespa, com um guia completo sobre o assunto. Resumindo, além do básico, você deve saber que:

  • Não existe mágica: alto retorno a curtíssimo prazo é praticamente uma lenda. Ninguém dobra seu capital de modo rápido e fácil.

  • Entre pensando em aplicações razoavelmente demoradas. 5 anos, no mínimo. Como eles advertem: As estatísticas mostram que o investimento a longo prazo em uma carteira selecionada de ações é bastante rentável. Portanto, não se preocupe com o dia-a-dia da bolsa: subiu, caiu, ficou estável, etc. Quem atua no curto prazo são os “profissionais de mercado”. Isto não quer dizer que a sua carteira de ações deva ficar parada. Cuide dela com zelo. Faça movimentos (compra e/ou venda) nos momentos adequados. Às vezes, uma ação que já lhe deu grande lucro deve ser trocada por outra com perspectivas melhores. Nessas ocasiões é até admissível deixar de ganhar um pouco.

  • Não é obrigatório colocar valores elevados na bolsa. Apesar de não existir restrição quanto ao investimento inicial, algo em torno de 2 mil reais pode ser uma boa cifra para começar.

  • Divida os seus recursos inteligentemente. Pulverizar as ações em empresas de diversos ramos de atuação e de diferentes níveis de risco (alto, médio e baixo) é indicado.

  • Para ajudá-lo nesta tarefa, você conta com uma corretora especializada e – sempre – autorizada pelo Banco Central a fazer estas operações. Há uma lista delas no site da bolsa. Um exemplo é a Win.

  • É mais simples do que parece: bem informado, atento a todos os detalhes das operações em si, com dinheiro sobrando – e que você não vai precisar a curto prazo – e ciente do que quer fazer, as corretoras auxiliam, e muito, no dia-a-dia. Relatórios frequentes sobre o que de mais relevante acontece e todos os dados estatísticos são disponibilizados para você de forma inteligível para quem não é especialista.

Além de tudo isso, a crise é, sim, um bom momento para investir. Considerando que o pior já passou, a natural tendência de lenta recuperação e o prazo de 5 anos, escolhas pontuais e cautelosas agora podem ser um ótimo negócio. Somente este ano, por exemplo, até meados de junho, a Bovespa acumula alta de mais de 35%.

Atento a todas as informações indicadas aqui (acesse os links para expandir os assuntos), você tende a reduzir ao máximo os riscos.

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