Filmes

Waking Life

Waking Life – 2001 – Richard Linklater – *****

Waking Life, filosófico por excelência, é um estudo de Linklater sobre questões essenciais da vida humana reunida em esquetes direta ou indiretamente interligadas que funcionam perfeitamente bem na proposta de questionar e convidar o espectador à reflexão na sua “linearidade não-linear”. Excelente.

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Batman – The Dark Knight

Batman – O Cavaleiro Das Trevas – 2008 – Christopher Nolan – ******

Acredite no hype. Batman – The Dark Knight é a obra prima definitiva do homem-morcego, estando há anos luz de distância de todos os anteriores da série.

Finalmente uma obra tensa, adulta, completa e provocativa à altura do personagem e seu universo. Ledger, sim, está um demônio, numa atuação que não seria nenhum exagero consagrar com o Oscar. As cenas de ação funcionam, os diálogos estão soberbos e questões de diversas naturezas estouram a todo momento sem soar forçado ou pseudo-intelectual.

Irretocável. A caminho de se tornar o filme de maior bilheteria de todos os tempos, o que é difícil. Merece. É fechado e completo em si mesmo mas deixa um caminho nítido para continuações: depois desse, há que se tomar muito cuidado com o que produzir. Na verdade, não é necessário. The Dark Knight é o Batman definitivo.

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Punch Drunk Love

Punch-Drunk Love – 2002 – Paul Thomas Anderson – **

Filme pretensioso de PTA, afundando em suas sugestões de dramas psicológicos e “caminhos alternativos” para algo que é visto como uma “subversão da comédia romântica”, mas não é nada disso. Somente um filme com algumas boas idéias mal-trabalhadas, roteiro preguiçoso, salvo do desastre completo por parcas cenas realmente boas – como a que deu origem ao cartaz – e a boa atuação de Adam Sandler.

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Goodfellas

Os Bons Companheiros – 1990 – Martin Scorcese – ****

Adorado filme de máfia realizado por Scorcese, deve seu status mais à atuação dos protagonistas, Ray Liotta, Joe Pesci e Bobby DeNiro em seus melhores dias. Adaptação do livro “The Wiseguys”, não temos aqui nada de muito diferente do tradicional em filmes do gênero, contudo, feito por um gênio do cinema. Mas ainda assim há anos luz da trilogia Poderoso Chefão e mesmo, por exemplo, de Carlito’s Way, de De Palma, que viria em 1993, bem superior.

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O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

Fabuleux Destin D’Amélie Poulain, Le – 2001 – Jean-Pierre Jeunet – *

Infantil, pretensioso, bobo e insuportável, Amélie Poulain tem como trunfo apenas a fabulosa trilha de Yann Tiersen, um das melhores coisas já compostas por ele. Nem o uso destacado das cores e os jogos lúdicos razoáveis salvam Amélie do desastre. Fuja.

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